Os acidentes de transporte terrestre (ATT) representam a principal causa de mortes por causas externas no Brasil. Dentre esses, os que envolveram motocicletas (AT-M) foram os mais prevalentes, entre 2000 e 2014, representando cerca de 30% dos óbitos, além de 55% das internações por trauma. É o que aponta a edição nº 16 do novo boletim epidemiológico elaborado pela equipe do Programa Integrado em Saúde Ambiental e do Trabalhador (PISAT) do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA).
O boletim apresenta resultados obtidos a partir da análise de registros do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) e, destaca ainda que trabalhadores jovens, da indústria, serviços e comércio, prevalecem nos acidentes fatais de trabalho com motos. O período do estudo é de 2007 a 2018, e foi conduzido com indivíduos de 18 a 65 anos de idade do Brasil.
O objetivo é contribuir para o conhecimento desse grave problema de saúde e, assim, para o aprimoramento das políticas de proteção a esses trabalhadores, cujo trabalho se tornou tão necessário com a pandemia da COVID-19.
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